30.10.05

Bruce Lee


27.10.05

Proof

25.10.05

19/10/2005 - 10h08

Wayne Shorter enfrenta o inesperado no Brasil

RONALDO EVANGELISTA
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Chamar o saxofonista Wayne Shorter de "uma das maiores lendas vivas do jazz" é um daqueles clichês inevitáveis.

Com longa carreira na música, solo e ao lado do grupo Weather Report, Shorter encontrou seu auge tocando com o lendário quinteto de Miles Davis, entre 1964 e 1970, quando presenteou o mundo com composições como "Footprints", hoje já escrita em pedra no cânone do jazz.

Depois de um período de menor relevância, Shorter retomou há alguns anos seu lugar no panteão jazzístico e, aos 72 anos, chega nesta semana ao Brasil com seus músicos (Danilo Perez, piano; John Patitucci, baixo; Brian Blade, bateria) para apresentações no Tim Festival, no Rio e em São Paulo.

Em entrevista por telefone de um quarto de hotel no Texas, onde se apresentou na semana passada, ele falou sobre música e tudo que ela pode significar e fazer pelas pessoas.

Folha - Como serão os shows no Brasil?

Wayne Shorter - Nós tocamos muitas músicas que não gravamos e fazemos algo que chamamos de "continuação". Não ensaiamos, tocamos músicas que inventamos na hora, nos arriscamos. Chamamos isso de "lidar com o inesperado". Muitas pessoas nos Estados Unidos --com o furacão, Iraque e tudo isso-- não sabem lidar com o inesperado. Não é algo ensinado nas universidades. Então, nós fazemos isso. Miles [Davis] costumava dizer: "Você já tentou tocar como se não soubesse tocar?" Isso é lindo. Ele me dizia para esquecer minhas aulas de música.

Folha - Você tenta tocar assim?

Shorter - Claro!

Folha - E soa tão bem como quando você toca sabendo tocar?

Shorter - Quando tocamos juntos dessa maneira, aparecem muitas informações excitantes e ousadas. Estamos dizendo algo sobre realidade e ilusão. E há tantas ilusões pelas quais as pessoas chegam até a morrer, achando que estão dando suas vidas pelo bem da realidade. É como uma música comercial de três minutos. Elas fazem sucesso, dão dinheiro, algumas pessoas passam um longo tempo fazendo esse tipo de música. Elas estão criando uma zona de conforto, para onde as pessoas vão, elas se sentem bem com esse tipo de música e rejeitam tudo que é desconhecido. As pessoas querem fazer parte de um clube.

Folha - Você acha que isso pode ser percebido através da música, mesmo instrumental?

Shorter - Ah, sim. Às vezes me perguntam o que eu acho da música que está sendo feita atualmente. Me perguntam se eu ouço idéias novas. Mas eu não procuro por isso. Eu presto atenção na música e na pessoa que a faz. Eu presto atenção no fator humano, no inesperado, no desconhecido. Eu vejo se a música está falando de nobreza, daquela essência nobre que todo ser humano tem dentro de si e que muitas vezes está dormente. Muitas pessoas não sabem como despertar sua nobreza, ou têm medo de despertá-la.

Folha - Que tipo de música você acha que tem essas qualidades?

Shorter - Qualquer música pode ser assim. Você pode fazer música com qualquer coisa, se você não tem medo de ser criticado. Você pode criar sons com qualquer coisa, mas não adianta nada se não sabe nada da vida. Para mim, não faz diferença se a música é feita com panelas ou sintetizadores, se o autor entende a essência da vida. Senão, são apenas sons.

Folha - Então a música pode fazer diferença na vida das pessoas?

Shorter - Sim! Todos perguntam quem são os novos heróis, quem são os sábios de hoje, mas as pessoas não perceberam que neste momento cada pessoa tem que despertar sua própria sabedoria. Então, ao invés de ouvir uma música que mantenha essa sabedoria dormente, é hora de ouvir música para despertá-la. Às vezes as pessoas dizem: "Eu não sabia que eu estava dormente, mas eu ouvi Charlie Parker e acordei". Ou então despertaram ouvindo Igor Stravinsky, Villa-Lobos, Frank Sinatra, Tom Jobim, João Gilberto, Milton Nascimento... Muita gente vai despertar quando ouvir Elis Regina cantar. Ou a filha dela, Maria Rita. Quero dizer que pretendo fazer música que diga: "A vida é uma aventura eterna".

Folha - Você quer que as pessoas saiam do seu show diferentes?

Shorter - Sim, mas não acho que todos estão dormindo e eu sou o único desperto. Eu também tenho que me despertar todos os dias, todos os minutos. Estou indo ao Brasil para me despertar!

Use The Force



Use The Force

I must believe
I can do anything
I can heal anyone
I must believe

I am the wind (yeah)
I am the sea
I am the wind
I am the sea
I am the sun
I can be anyone

Oh this world is mine (this world is mine)
For all of time (for all of time)
I can turn any stone
Call any place my home
I can do anything

I know I'm gonna get myself together (yeah)
Use the force
I know I'm gonna work it out
Use the force
I know I'm gonna get myself ahead (yeah)
Use the force
Use the force

I can go eagle high
Circling in the sky
Learn to live my life (no)
I don't need to strife

I must believe (I must believe. I must believe)
I'm a rocketman (I must believe. I must believe)
I'm a superstar (I must believe. I must believe)
I can be anyone
I can step beyond
All of my boundaries (boundaries)
It won't be hard for me
To feel what there must be

I know I'm gonna get myself together (yeah)
Use the force
I know I'm gonna work it out
Use the force
I know I'm gonna get myself ahead (yeah)
Use the force
Use the force
I can do it
I can do anything
Anything Anything

23.10.05

Coffee - Parte 2 - Ela leu O meu SegredO


Ela leu o meu segredo. Eu pintei o berço com o sangue dela. Ela riu quando eu disse que meu segredo me manteria vivo. Eu pintei o teto com o sangue dela. Ela ouvi meu segredo em algum bar, mas não sabia que era... Eu lavei minhas mãos com água quente para sair a crosta de sangue debaixo de minhas unhas. A unha do dedo mínimo ficou preta com uma martelada que eu errei. Ela disse que me amava. Eu amo girassóis. Ela pintava quadros de sonhos que não eram dela, de quando Ela era criança e já não lembrava mais. Eu pintei o meu pesadelo com o sangue dela. Ela me deu o beijo mais doce e o abraço mais terno e Eu não queria largar. Ela gostava de café na cama. Eu gostava de adoçar sua vida e colorir seu caminho. Ela leu o meu segredo. Eu lavei o chão e lavei o teto e lavei minha alma, mas o berço deixei pintado. Ela viu nos meus olhos quando minha alma se esvaiu. Eu não tenho mais segredos. Somente um. Contei para ela. Antes do final. Ela me olhou com ar de redenção. Era a .44 apontada para o meu coração. Quando ela leu meu segredo ela já havia metralhado meu corpo. Não havia mais coração para ser dilacerado. Eu o bebi com o sangue que jorrou para fora do meu corpo vazio. Ela tinha que saber, não? Todas elas tem que saber. Todas as pessoas tem que saber.Guardei meu segredo tão bem, tão chaveado que já havia esquecido dele. Ela procurou e me relembrou. Memória e segredo. Corrompidos. Maculados.

22.10.05

O ‘sim’ ou o ‘não’ agora vai derrubar todas as mascaras que há nas casas e não apenas nas ruas, não na corrupção e governo, globo e estatísticas. Li muito sobre tudo que está sendo escrito. Li além do que está sendo escrito. Vivo além do que esta sendo escrito. Nasci na Irlanda do Norte, lugar que é normal você acordar e perguntar quem morreu e estranhar quando não houve morte de pessoas próximas. Trabalhar 10 anos no submundo de São Paulo com jornalismo investigativo, medicina legal e criminalística já é a fonte de informação mais segura que tenho para votar pelo SIM. Vou tentar ser simples agora:

Tudo que acontece no submundo de São Paulo (ou qualquer submundo das cidades do Brasil) vai continuar existindo. Bandido não toma posse de arma legalizada. Bandido não rouba arma de cidadão. Pessoas do crime não vão comprar uma arma e pagar um registro com toda burocracia. A bandidagem vai continuar. O “quadro” permanecerá inalterado, o que já é péssimo.

Mas temos que pensar num fator muito importante: O Brasil não é um país apto ao porte de armas. Se essa comercialização for legalizada todos vão viver como num eterno “estado volante” - a direção de um carro você jamais dirige por você e sim sempre pelos outros - O perigo no volante é não saber o que o outro vai fazer.

Só que isso já acontece antes da legalização da comercialização de armas de fogo. Milhões de pais dormem enquanto suas filhas com menos de 18 anos se prostituem em lugares bacanérrimos, mesmo tendo dinheiro para curtição e uma vida legal, os pais pensam dar tudo e não sonham_ em seu sono que a filha dele quer mais... E a filha não vai falar que o mais é para comprar cocaína, por isso ela se prostitui, e diz não ter problema pois ela só faz isso com amigos. A questão é: "ela" são muitas. São muitas garotas e garotos fazendo tudo de forma que os pais jamais sonham poder acontecer com seus filhos.

O Brasil é um país com maior quantidade populacional de jovens e se estes fossem conscientes das conseqüências de tudo que é feito não haveria necessidade de tantos planos policiais para descobrir fontes criminais em raves, em escolas, em surdinas, becos, bocas... Policial não é burro! Eles usam a nós, os imbecis, para aumentar a corrupção e sempre chegam no lugar que querem, com mesma ou maior habilidade que os bandidos.

O policial quer ajudar? NÃO

Eles já têm nossa ignorância.
Somos o TAPETE da porta principal usado para limparem os pés. "Fazemos" tudo que há de errado para que eles possam "trabalhar bem à corrupção".

A questão transcende o SIM e NÃO. O fato é que a grande maioria das pessoas não quer ver alem do próprio umbigo. Não quer ver que por mais que ame alguém, este alguém pode não ter o mesmo caráter do bem que você tem. Que a pessoa ao seu lado não é um cidadão apto e com caráter o bastante para ter uma arma em mãos.

Somos um povo egoísta que achamos querer vencer de tudo que vem dos países de fora. Ou de tudo que vai contra um governo sempre culpado, mas que somos nós que escolhemos. Estamos constantemente culpando tudo e todos pelo tanto que acontece. Acontece que a culpa é nossa, a cegueira é nossa, os filhos são nossos, e essa legalização da comercialização das armas de fogo vai ser inteiramente herança dessa geração perdida _ PERDIDA SIM_ que vem ai. (Pessoas que nem vão ler este jornal).

Compreendo ALGUMAS pessoas que votam pelo NÃO! São pessoas que já tiveram ou ainda tem uma arma na mão e NÃO DIGO QUE ISSO SEJA RUIM. Existem muitos fatores para se ter uma arma na mão. Você ter porte de arma não é sinônimo de ser um mau caráter, ISSO QUANDO VOCÊ TEM DOMINIO, INSTRUÇÃO E INTENÇÃO CERTA. ( utópico) E existem muitas pessoas que podem tê-las com tranqüilidade. Conheço muitas delas. Sei também que estas pessoas são as ultimas a sacar a arma. Quem realmente tem instrução e domínio junto tem também um treinamento, o que lhes despertam o bom senso e respeito para a penalidade que tem em mãos. Digo ate que estes são as pessoas mais seguras que podemos ter ao lado. Como “cães treinados para segurança”. No caso a arma não é única arma, eles estão munidos de conhecimento e domínio, antes de ter de sacar a arma estas pessoas pensam em não se colocar numa situação de risco. A segurança vem antes do perigo. Pessoas com este cuidado são preciosas e RARAS.

Acontece que por melhor que você seja, melhor que seja sua intenção, por mais que você tenha ensinado tudo que sabe para todos... Você é um ser único e no fundo ninguém conhece ninguém. Alguém em algum momento da vida pensa onde foi que errou, ou por quê aquela pessoa que você tanto gosta fez algo tão vil.

Sinceramente, depois de ler tudo e todos de tantos lugares diferentes larguei tudo e li dentro de mim as cenas inúmeras que vi nesses 10 anos_que endureceram parte do que sou, e ainda assim não mudarei de idéia.

O triste é que a verdade dói. Entristece saber que aquelas pessoas que você ama estão errando cada dia mais. Acabam consigo cada dia mais. PERDEM O LIMITE CADA DIA MAIS. Drogas. Prostituição. Só mais uma vez. Violência no lar. Assalto em posto de gasolina. Vender algo da família. Pagar agiota...

... TUDO ISSO É FEITO LONGE DA VISÃO DOS PAIS. (pessoas que o único erro é acreditar na índole boa, e pensar que seus próximos são iguais.).

É triste admitir que por melhor que podemos ser, nossos filhos, irmãos, amigos, maridos, esposas... estão por aí perdendo o limite.

E é fácil deixar de admitir que não estamos realmente preocupados com o governo, estatísticas, índices, mensalão, aumento de criminalidade que é mais um numero que só acontece com o vizinho, exportação, custos...

... Não sejamos hipócritas, todos aqui tem uma vida legal e um amigo bom para um churrasco de domingo. Vamos admitir nosso egoísmo e interesse próprio pelo SIM ou pelo NÃO.


Legalizar a comercialização do porte de armas de fogo é um passo à frente de mais uma quebra de limite pessoal de um país que constitui 80% de população inconseqüente. São esses que vão buscar uma arma legalizada, jamais policia e bandido.

Meu egoísmo é o medo que tenho de você, que esta no volante e não sei qual mão de direção.

Alguns têm “sorte no erro” e permanecem vivos.

SIM, isso me assusta.





Carolina Thomáz*



*Convidada Recomendada por Rocca Stockler

21.10.05

Coffee - Parte 1 - Separação e Mistura com Coração


Essa é nossa última xícara de café juntos.
Sim.
Nossa última conversa também.
Não estou te trocando, estou priorizando certezas da minha vida.
Queria que todos nós fossemos amigos, esse é meu sonho. Eu você e ela em...
Nada disso! Nunca imaginei isso. Por que usaria você assim? Você, ela e eu em um café em um lugar lindo e perfeito, num amanhecer, num entardecer. Por que vocês não se dão bem, afinal? Seria tão mais fácil. Você precisa acreditar que não posso escolher, não dessa vez.
Talvez no futuro, talvez se você ou ela mudarem. Você está sendo muito egoísta, acha que é uma escolha fácil? Pois tente outra vez! Preferia estar nesses lugares onde não se tem opção, é o que tem, é o que há, é o que é. Nada muda.
É possível ser feliz assim, tem de ser. O único pedaço de coração que me restava misturei nessa xícara e vou dando golinhos para ele não acabar, para celebrar essa nossa última noite juntos.

MR Anderson!?!?!??!


Não. Não sou eu. Deve tá me confundindo com alguém.

19.10.05

Milagre


Lembra aquela vez que a nossa senhora apareceu no vidro sujo daquela janela, daquela velha? foi um milagre. Uma vez um cachorro meu pegou uma sarna braba e no lugar da ferida apareceu jesus, eu pensei: meu deus! como somos abençoados nesses momentos de vacas magras, meu cãozinho, coitado, morto de fome, eu, pensando em fazer um ensopado do meu cãozinho e agora jesus aparece para mim, isso é uma benção! o Gugu não quis mostrar no programa dele, ele achou meu cachorro asqueroso demais para a televisão e resolveu mostrar a janela suja da velha. Claro que vender cachorro quente para os fiéis iria me tirar do prejuízo... Mas não se pode colocar preço na fé. Depois disso, tive que mandar matar meu cachorro, pena que não tinha dinheiro para a injeção do veterinário. Tive que mandar um bêbado fazer o serviço porque eu amava demais o bicho e ele tinha uma marca abençoada, vai saber se isso não é pecado? Acontece que paguei cinco reais para o bêbado e ele gastou tudo em cachaça antes mesmo de fazer o serviço e o bêbado por sua vez, pagou um real aos moleques da rua que resolveram matar o cãozinho à pedradas. No fim tive que resgatar o bicho daqueles selvagens, sabe. No meio da história, uma das pedradas arrancou a pele que parecia jesus, não senti mais remorso e dei cabo dele. Pobre alma.

Ele disse que nunca tinha ouvido falar em Sir Duke?


E o pior: inventou uma história que ele era inglês.

18.10.05

WhataFuckisThat?????


http://psychodrone.com/screwthesecomics/VFBLOSC.txt

17.10.05

10.10.05

-(Programa Flood Tudo 1.2)-

Maior polêmica entre orkut freaks... -(Programa Flood Tudo 1.2)- qual é o problema, afinal? quem não recebe spam por e-mail? eu devo ter uns 250 no gmail, tudo separadinho na pasta deles e maisn uns 150 no inbox, mas eu nem tô, eu sei os e-mails que devo ler, o problema vai ver está na contagem de scraps dos orkut freaks, não vamos macular a sagrada coleção de scraps da mariazinha, ela vai surtar.