7.12.05





6.12.05

30.11.05

bECKY


-Você viu onde foi a Lilly?
-Sim. Eu disse que a mãe dela provávelmente não amava ela e a última coisa que sei é que ela estava gritando com um travesseiro na cara.
-Ah.
Porque rosinha é coisa de bichinha.
-bECKY-

Gossip


Na fila da copiadora...

-Ei Alfredo! O que houve na sua boca?
-Err... Eu sou amaldiçoado, sabe. Tenho herpes nervosa. Morro de vergonha.
-Ah sossega, não conto pra ninguém.

Duas horas depois...
-Uau! Você viu o tamanho da herpes do Alfredo? Coitado, diz que tem desde pequeno.
-...
30 minutos depois no café
-Pois é e esse tempo...
-É, tanto faz. Ouvi dizer que o Alfredo está com a boca cheia de herpes!
-Arrrgh! Tô comendo meu pãozinho e você me vem com uma nojeira dessas??
-Ô Dirceu, senta aí, toma um café com a gente, ou tá esnobando o pessoal da contabilidade? hahaha
-É pra já, café de graça é comigo!
-Hã?
-Quem convida, paga.
-Oook...
-Quais são as novas? Embaralhados com os números? hahaha
-É...
-Tenho uma ótima pra vocês... Teve uma festa da assessoria de imprensa e sabe como são os caras da comunicação, né? Fazem tudo à boca pequena! hahahaha
-Se eu ganhasse um real por piada infame já tava milhonário...
-Tá, tá, deixa o Dirceu continuar a história!
-Certo, mas saibam que eu não estava lá, foi um primo de um amigo meu que é conhecido do Jarbas da comunicação! Acontece que o primo do meu amigo disse que tinha um pessoal que já estava a mil por hora desde cedo e que sabia que aquilo ia acabar entrando pra história. Os caras começaram a dançar na boca da garrafa, dança da cordinha, dança do vampiro, dança da manivela, quando vê já tinha mulher fazendo a dança dos sete véus...
-Epa!
-Opa!
-Sabe o quê, Dirceu? Eu nunca soube na verdade como é essa dança dos sete véus.
-É, eu também não, só sei que é safada, hehehe!

Dança dos Sete Véus
A bailarina começa a dança com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por baixo uma roupa comum de dança do ventre, de preferência branca ou lilás, simbolizando a transmutação.
fonte: Google it!
-Aaaaaaaaah, agora sim. Bem, continue, agora sim a história ficou boa!
-Pois então, como vocês, eu fiquei aceso quando ouvi que iriam fazer a tal dança e sabe como é, você toma uma, toma duas, quando vê, chimpanzé vira "meu amigo" e dragão vira "meu amor".
-Ah não me diz que...
-Digo! E digo mais, uma das piores que já vi e olha que a coisa não anda fácil pro meu lado, mas nem bebendo todo o sangue do Boris Yeltsin no dia da posse eu encarava.
-Mamãezinha!
-Rapaz!
-Odeio história com final triste...
-É, mas não acabou. Acontece que teve uma alma solidária, sabe como é, sempre tem um santo, assim como São Jorge, Álvaro levantou-se e encarou a besta de frente!
-Ihhhhhhhhhhhh!
-Cheguei a me arrepiar com essa.
-Pior vocês não sabem...
-Não?
-Pô e dá pra piorar?
-Eu nem falei como era a besta e vocês se adiantaram! A descrição é a seguinte: gordinha, não gordona, pra não esteriotipar um ódio as gordas, eu mesmo tenho orgulho da minha pancinha de cerveja, certo?
-Claro?
-De lei!
-Então! A menina ainda fazia um tal de estilo punk-trash-anos 60, mas ela estava bêbada, talvez fosse só uma aberração de guarda-roupa errado e maquiagem borrada pelo suor ou pela inépcia em se maquiar, sei lá, parecia uma puta barata do viaduto da Conceição, certo. A melhor parte: a boca dela tinha assinatura de toda a torcida do Fla-Flu em dia de decisão!
-Minha mãe!
-Nossa mãe!
-Ok, ok, ainda tem uma história do Alberto ter ido com ela pra casa pq ele mora do outro lado da cidade e que ela se ofereceu pra lhe dar carona, em todo caso, foi um pagamento justo! Rapaziada: tá na minha hora, outra hora a gente tem outra conversa de botequim.
-Peraí, Dirceu, o nome do cara não era Álvaro?
-Álvaro, Alberto, qualquer coisa assim. Té mais!
-Tchau!
-Té a semana!
-Que história, hein?
-É, o pior será quando o Alfredo ficar sabendo que a herpes dele já não é mais de nascença.
-De lei.


A vida é linear
Tudo é redondo e está girando
Você é quadrado
Você é errado
Tudo tem o seu porquê
Tudo está certo
Entretanto
Ninguém faz nada certo
Ninguém encaixa as peças nos lugares correspondentes
O mundo é redondo por uma razão
Você enxerga por uma razão
Abra seus olhos
Enxergue o quebra-cabeça à sua frente
Se você não achar o lugar para encaixar passará a vida perdido
Errado
O par que não lhe serve ficará apertado
A canção que não lhe pertence soará desafinada
O coração que não te ama ficará pequeno no seu peito
Procure as peças, elas estão no ar
Abra bem os olhos, o máximo que puder
A parte que lhe falta pode estar na sua mão e você ainda não percebeu.

23.11.05

Disse-me-Disse

A trilha do Samurai - I


Eu acredito em promessas não sei dizer desde quando, as pessoas usam demais, muito para afastar problemas sem soluções imediatas. Não é o tipo de promessa que acredito. A promessa que acredito é como um contrato: não é só a palavra que se desmancha pelo ar, que um segundo, até menos, depois de ser dita se dissipou no ar. Não. A promessa que acredito, tatua na pele, mistura no sangue e crava as garras na memória. Sem fuga. Não sei há quanto tempo acredito nisso e nem por quê.
A coisa que dou mais valor é a lealdade, pois nela está imposta vários valores: honra, comprometimento, força de caráter e fraternidade. A lealdade não é exatamente irmã da justiça, ser leal não quer dizer ser correto com o mundo, com os valores da sociedade, porém é o signo de quão valiosa uma pessoa ou um grupo são. Por tanto é algo muito delicado de se dar para alguém. De fato é algo que deve ser conquistado, muito mais importante que valores tênues como amor e dinheiro. Diferente do que muitos pensam a lealdade não pode ser comprada. É um traço raro em seres humanos, facilmente corrompido por vaidades e por egoísmos, simples caprichos são os maiores inimigos de um círculo de confiança.

22.11.05

Lay out

Golden Age

I

Quando começa? Aos 13. Você tem 13 e eu tenho 15, sua mãe gosta de mim, mas não sabe que eu gosto de você, na verdade nem você sabe que eu gosto de você e você nem gosta de mim. Eu vejo você na escola, cada vez mais bonita, cada vez mais brilhante. Eu não sei porque não falei que te amava antes. Não sei se era amor, não tenho certeza. Era uma sensação estranha, como se tivesse milhares de flores no estômago, flores no meio de uma tempestade e eu sempre queria falar com você, apesar de não ter nada para falar, mas queria estar perto de você, na sua volta, realizar seus desejos, guardar você no meu bolso, e abraçá-la e beijá-la. Talvez fosse só uma paixão de verão. E tinha ciúme, muito ciúme, por que os outros tinham olhos e enxergavam você, quase como eu enxergava. O mundo sempre se tornava injusto nessas horas. Esqueça os mortos de fome, os pestilentos, os mutilados de guerra e de minas, eu era o maior miserável do mundo. E sempre me vinham esses pensamentos malucos, onde eu deveria possuir um elo psiquico com você para que visse como eu estava apaixonado ou nessas poções de amor. Ah! E as sessões de comédias românticas... Assistia Harry & Sally todos os dias quando chegava da escola e sonhava em uma cena como a do final onde eu dizia todos os porquês da minha paixão.

16.11.05


I
-Colaborador?
-Está falando comigo?
-Sim, você colabora com a empresa, por tanto é um Colaborador.
-Entendo...
-Sabe o que estou segurando aqui em minhas mãos?
-Isso é um truque Sr.Câncer?
-Não, Colaborador.
-Por que no anúncio não dizia nada sobre visão de raio-x ou telepatia...
-Ah não? Posso saber o número do seu G00?
-25 Alfa-Charlie-Gama-Dudu-Zulu.
-Ah, você está no setor errado. Aqui é o setor de raio-x e leitura de mentes.RXLM!
-...

II

-Colaborador?
-Pois não Sr.Câncer.
-Nhé... Não era isso que eu queria ouvir.
-Isso vai constar na sua carta de referências...

III

-Colaborador?
-Sr. Câncer! Como vai? Em que posso lhe ser útil??
-Em nada, mas gostei do seu arzinho de eficiência.

IV
-Colaborador?
-Hmmmm?
-Sabe o que tenho em mãos?
-Não, mas obrigado mesmo assim.

V
-Colaborador?
-Eu?
-Sim. Estou com a avaliação de Setembro em mãos. Sabe que uma boa avaliação significa um bom bônus...
-Sim-sim-sim e então?
-Vamos puxar o envelope...
-...
-O seu score é 7!
-7? O que isso quer dizer?
-7 é bom, mas não é 10, percebe. Isso mostra que você tem que se empenhar mais, aperfeiçoar-se. Faltou o "plus".
-Faltou o quê?
-O "plus".
-Eu ouvi da primeira vez, mas o que isso quer dizer?
-Que faltou aquela coisa a mais, o plus.
-OK... E?
-Sem plus o seu score não chega a 10. 7 mais plus é 10. De certa forma o plus é o caminho do bônus e o bônus é o plus...
-Chega dessa história de plus!
-Mas o plus...
-Pare de dizer plus!!!
-Nem você sabe o que é o plus, né?
-É o maior mistério da cia...

Coffee - parte 3 - O que as mulheres querem

11.11.05

10.11.05

Engenheiros do Havaí regravam sucesso de Vovó Mafalda... Acústico

Tumbalacatumba
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às uma, todas as caveiras saem da tumba
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às duas, todas as caveiras pintam as unha
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às três, todas as caveiras imitam chinês
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às quatro, todas as caveiras tiram retrato
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às cinco, todas as caveiras apertam o cinto
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às seis, todas as caveiras jogam xadrez
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às sete, todas as caveiras imitam a Gretchen
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá

Quando o relógio bate, às oito, todas as caveiras comem biscoito
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às nove, todas as caveiras vestem um short
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às dez, todas as caveiras comem pastéis
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às onze, todas as caveiras se escondem
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Quando o relógio bate, às doze, todas as caveiras voltam pra tuuuuummmba
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá
Tumbalacatumba tumba tá

8.11.05



-Sr. Câncer! Não tem luz...
-Como é?
-Não tem luz!
-Sei...
-Eu preciso acabar o relatório...
-Exatamente, até as 5!
-Certo...
-...
-Não tem luz, assim os computadores não funcionam.
-Qual é o ponto, filho?
-Eu preciso dos arquivos que estão no W00, sem eles não posso fazer nada.
-Você quer dizer que isso é um empecilho?
-Eu quero afirmar que isso é um problema.
-Veja bem: o que Einstein-Você sabe quem é Einstein?-
-Sei.
-O que Einstein faria nessa situação? Você acha que ele cruzaria os braços e criaria um problema por causa de um detalhe desses? Não. Einstein resolveria o problema. Assim como resolveu milhares de outros problemas. Pense nisso, filho.
-Certo Sr. Câncer. Me lembrarei disso.

30.10.05

Bruce Lee


27.10.05

Proof

25.10.05

19/10/2005 - 10h08

Wayne Shorter enfrenta o inesperado no Brasil

RONALDO EVANGELISTA
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Chamar o saxofonista Wayne Shorter de "uma das maiores lendas vivas do jazz" é um daqueles clichês inevitáveis.

Com longa carreira na música, solo e ao lado do grupo Weather Report, Shorter encontrou seu auge tocando com o lendário quinteto de Miles Davis, entre 1964 e 1970, quando presenteou o mundo com composições como "Footprints", hoje já escrita em pedra no cânone do jazz.

Depois de um período de menor relevância, Shorter retomou há alguns anos seu lugar no panteão jazzístico e, aos 72 anos, chega nesta semana ao Brasil com seus músicos (Danilo Perez, piano; John Patitucci, baixo; Brian Blade, bateria) para apresentações no Tim Festival, no Rio e em São Paulo.

Em entrevista por telefone de um quarto de hotel no Texas, onde se apresentou na semana passada, ele falou sobre música e tudo que ela pode significar e fazer pelas pessoas.

Folha - Como serão os shows no Brasil?

Wayne Shorter - Nós tocamos muitas músicas que não gravamos e fazemos algo que chamamos de "continuação". Não ensaiamos, tocamos músicas que inventamos na hora, nos arriscamos. Chamamos isso de "lidar com o inesperado". Muitas pessoas nos Estados Unidos --com o furacão, Iraque e tudo isso-- não sabem lidar com o inesperado. Não é algo ensinado nas universidades. Então, nós fazemos isso. Miles [Davis] costumava dizer: "Você já tentou tocar como se não soubesse tocar?" Isso é lindo. Ele me dizia para esquecer minhas aulas de música.

Folha - Você tenta tocar assim?

Shorter - Claro!

Folha - E soa tão bem como quando você toca sabendo tocar?

Shorter - Quando tocamos juntos dessa maneira, aparecem muitas informações excitantes e ousadas. Estamos dizendo algo sobre realidade e ilusão. E há tantas ilusões pelas quais as pessoas chegam até a morrer, achando que estão dando suas vidas pelo bem da realidade. É como uma música comercial de três minutos. Elas fazem sucesso, dão dinheiro, algumas pessoas passam um longo tempo fazendo esse tipo de música. Elas estão criando uma zona de conforto, para onde as pessoas vão, elas se sentem bem com esse tipo de música e rejeitam tudo que é desconhecido. As pessoas querem fazer parte de um clube.

Folha - Você acha que isso pode ser percebido através da música, mesmo instrumental?

Shorter - Ah, sim. Às vezes me perguntam o que eu acho da música que está sendo feita atualmente. Me perguntam se eu ouço idéias novas. Mas eu não procuro por isso. Eu presto atenção na música e na pessoa que a faz. Eu presto atenção no fator humano, no inesperado, no desconhecido. Eu vejo se a música está falando de nobreza, daquela essência nobre que todo ser humano tem dentro de si e que muitas vezes está dormente. Muitas pessoas não sabem como despertar sua nobreza, ou têm medo de despertá-la.

Folha - Que tipo de música você acha que tem essas qualidades?

Shorter - Qualquer música pode ser assim. Você pode fazer música com qualquer coisa, se você não tem medo de ser criticado. Você pode criar sons com qualquer coisa, mas não adianta nada se não sabe nada da vida. Para mim, não faz diferença se a música é feita com panelas ou sintetizadores, se o autor entende a essência da vida. Senão, são apenas sons.

Folha - Então a música pode fazer diferença na vida das pessoas?

Shorter - Sim! Todos perguntam quem são os novos heróis, quem são os sábios de hoje, mas as pessoas não perceberam que neste momento cada pessoa tem que despertar sua própria sabedoria. Então, ao invés de ouvir uma música que mantenha essa sabedoria dormente, é hora de ouvir música para despertá-la. Às vezes as pessoas dizem: "Eu não sabia que eu estava dormente, mas eu ouvi Charlie Parker e acordei". Ou então despertaram ouvindo Igor Stravinsky, Villa-Lobos, Frank Sinatra, Tom Jobim, João Gilberto, Milton Nascimento... Muita gente vai despertar quando ouvir Elis Regina cantar. Ou a filha dela, Maria Rita. Quero dizer que pretendo fazer música que diga: "A vida é uma aventura eterna".

Folha - Você quer que as pessoas saiam do seu show diferentes?

Shorter - Sim, mas não acho que todos estão dormindo e eu sou o único desperto. Eu também tenho que me despertar todos os dias, todos os minutos. Estou indo ao Brasil para me despertar!

Use The Force



Use The Force

I must believe
I can do anything
I can heal anyone
I must believe

I am the wind (yeah)
I am the sea
I am the wind
I am the sea
I am the sun
I can be anyone

Oh this world is mine (this world is mine)
For all of time (for all of time)
I can turn any stone
Call any place my home
I can do anything

I know I'm gonna get myself together (yeah)
Use the force
I know I'm gonna work it out
Use the force
I know I'm gonna get myself ahead (yeah)
Use the force
Use the force

I can go eagle high
Circling in the sky
Learn to live my life (no)
I don't need to strife

I must believe (I must believe. I must believe)
I'm a rocketman (I must believe. I must believe)
I'm a superstar (I must believe. I must believe)
I can be anyone
I can step beyond
All of my boundaries (boundaries)
It won't be hard for me
To feel what there must be

I know I'm gonna get myself together (yeah)
Use the force
I know I'm gonna work it out
Use the force
I know I'm gonna get myself ahead (yeah)
Use the force
Use the force
I can do it
I can do anything
Anything Anything

23.10.05

Coffee - Parte 2 - Ela leu O meu SegredO


Ela leu o meu segredo. Eu pintei o berço com o sangue dela. Ela riu quando eu disse que meu segredo me manteria vivo. Eu pintei o teto com o sangue dela. Ela ouvi meu segredo em algum bar, mas não sabia que era... Eu lavei minhas mãos com água quente para sair a crosta de sangue debaixo de minhas unhas. A unha do dedo mínimo ficou preta com uma martelada que eu errei. Ela disse que me amava. Eu amo girassóis. Ela pintava quadros de sonhos que não eram dela, de quando Ela era criança e já não lembrava mais. Eu pintei o meu pesadelo com o sangue dela. Ela me deu o beijo mais doce e o abraço mais terno e Eu não queria largar. Ela gostava de café na cama. Eu gostava de adoçar sua vida e colorir seu caminho. Ela leu o meu segredo. Eu lavei o chão e lavei o teto e lavei minha alma, mas o berço deixei pintado. Ela viu nos meus olhos quando minha alma se esvaiu. Eu não tenho mais segredos. Somente um. Contei para ela. Antes do final. Ela me olhou com ar de redenção. Era a .44 apontada para o meu coração. Quando ela leu meu segredo ela já havia metralhado meu corpo. Não havia mais coração para ser dilacerado. Eu o bebi com o sangue que jorrou para fora do meu corpo vazio. Ela tinha que saber, não? Todas elas tem que saber. Todas as pessoas tem que saber.Guardei meu segredo tão bem, tão chaveado que já havia esquecido dele. Ela procurou e me relembrou. Memória e segredo. Corrompidos. Maculados.

22.10.05

O ‘sim’ ou o ‘não’ agora vai derrubar todas as mascaras que há nas casas e não apenas nas ruas, não na corrupção e governo, globo e estatísticas. Li muito sobre tudo que está sendo escrito. Li além do que está sendo escrito. Vivo além do que esta sendo escrito. Nasci na Irlanda do Norte, lugar que é normal você acordar e perguntar quem morreu e estranhar quando não houve morte de pessoas próximas. Trabalhar 10 anos no submundo de São Paulo com jornalismo investigativo, medicina legal e criminalística já é a fonte de informação mais segura que tenho para votar pelo SIM. Vou tentar ser simples agora:

Tudo que acontece no submundo de São Paulo (ou qualquer submundo das cidades do Brasil) vai continuar existindo. Bandido não toma posse de arma legalizada. Bandido não rouba arma de cidadão. Pessoas do crime não vão comprar uma arma e pagar um registro com toda burocracia. A bandidagem vai continuar. O “quadro” permanecerá inalterado, o que já é péssimo.

Mas temos que pensar num fator muito importante: O Brasil não é um país apto ao porte de armas. Se essa comercialização for legalizada todos vão viver como num eterno “estado volante” - a direção de um carro você jamais dirige por você e sim sempre pelos outros - O perigo no volante é não saber o que o outro vai fazer.

Só que isso já acontece antes da legalização da comercialização de armas de fogo. Milhões de pais dormem enquanto suas filhas com menos de 18 anos se prostituem em lugares bacanérrimos, mesmo tendo dinheiro para curtição e uma vida legal, os pais pensam dar tudo e não sonham_ em seu sono que a filha dele quer mais... E a filha não vai falar que o mais é para comprar cocaína, por isso ela se prostitui, e diz não ter problema pois ela só faz isso com amigos. A questão é: "ela" são muitas. São muitas garotas e garotos fazendo tudo de forma que os pais jamais sonham poder acontecer com seus filhos.

O Brasil é um país com maior quantidade populacional de jovens e se estes fossem conscientes das conseqüências de tudo que é feito não haveria necessidade de tantos planos policiais para descobrir fontes criminais em raves, em escolas, em surdinas, becos, bocas... Policial não é burro! Eles usam a nós, os imbecis, para aumentar a corrupção e sempre chegam no lugar que querem, com mesma ou maior habilidade que os bandidos.

O policial quer ajudar? NÃO

Eles já têm nossa ignorância.
Somos o TAPETE da porta principal usado para limparem os pés. "Fazemos" tudo que há de errado para que eles possam "trabalhar bem à corrupção".

A questão transcende o SIM e NÃO. O fato é que a grande maioria das pessoas não quer ver alem do próprio umbigo. Não quer ver que por mais que ame alguém, este alguém pode não ter o mesmo caráter do bem que você tem. Que a pessoa ao seu lado não é um cidadão apto e com caráter o bastante para ter uma arma em mãos.

Somos um povo egoísta que achamos querer vencer de tudo que vem dos países de fora. Ou de tudo que vai contra um governo sempre culpado, mas que somos nós que escolhemos. Estamos constantemente culpando tudo e todos pelo tanto que acontece. Acontece que a culpa é nossa, a cegueira é nossa, os filhos são nossos, e essa legalização da comercialização das armas de fogo vai ser inteiramente herança dessa geração perdida _ PERDIDA SIM_ que vem ai. (Pessoas que nem vão ler este jornal).

Compreendo ALGUMAS pessoas que votam pelo NÃO! São pessoas que já tiveram ou ainda tem uma arma na mão e NÃO DIGO QUE ISSO SEJA RUIM. Existem muitos fatores para se ter uma arma na mão. Você ter porte de arma não é sinônimo de ser um mau caráter, ISSO QUANDO VOCÊ TEM DOMINIO, INSTRUÇÃO E INTENÇÃO CERTA. ( utópico) E existem muitas pessoas que podem tê-las com tranqüilidade. Conheço muitas delas. Sei também que estas pessoas são as ultimas a sacar a arma. Quem realmente tem instrução e domínio junto tem também um treinamento, o que lhes despertam o bom senso e respeito para a penalidade que tem em mãos. Digo ate que estes são as pessoas mais seguras que podemos ter ao lado. Como “cães treinados para segurança”. No caso a arma não é única arma, eles estão munidos de conhecimento e domínio, antes de ter de sacar a arma estas pessoas pensam em não se colocar numa situação de risco. A segurança vem antes do perigo. Pessoas com este cuidado são preciosas e RARAS.

Acontece que por melhor que você seja, melhor que seja sua intenção, por mais que você tenha ensinado tudo que sabe para todos... Você é um ser único e no fundo ninguém conhece ninguém. Alguém em algum momento da vida pensa onde foi que errou, ou por quê aquela pessoa que você tanto gosta fez algo tão vil.

Sinceramente, depois de ler tudo e todos de tantos lugares diferentes larguei tudo e li dentro de mim as cenas inúmeras que vi nesses 10 anos_que endureceram parte do que sou, e ainda assim não mudarei de idéia.

O triste é que a verdade dói. Entristece saber que aquelas pessoas que você ama estão errando cada dia mais. Acabam consigo cada dia mais. PERDEM O LIMITE CADA DIA MAIS. Drogas. Prostituição. Só mais uma vez. Violência no lar. Assalto em posto de gasolina. Vender algo da família. Pagar agiota...

... TUDO ISSO É FEITO LONGE DA VISÃO DOS PAIS. (pessoas que o único erro é acreditar na índole boa, e pensar que seus próximos são iguais.).

É triste admitir que por melhor que podemos ser, nossos filhos, irmãos, amigos, maridos, esposas... estão por aí perdendo o limite.

E é fácil deixar de admitir que não estamos realmente preocupados com o governo, estatísticas, índices, mensalão, aumento de criminalidade que é mais um numero que só acontece com o vizinho, exportação, custos...

... Não sejamos hipócritas, todos aqui tem uma vida legal e um amigo bom para um churrasco de domingo. Vamos admitir nosso egoísmo e interesse próprio pelo SIM ou pelo NÃO.


Legalizar a comercialização do porte de armas de fogo é um passo à frente de mais uma quebra de limite pessoal de um país que constitui 80% de população inconseqüente. São esses que vão buscar uma arma legalizada, jamais policia e bandido.

Meu egoísmo é o medo que tenho de você, que esta no volante e não sei qual mão de direção.

Alguns têm “sorte no erro” e permanecem vivos.

SIM, isso me assusta.





Carolina Thomáz*



*Convidada Recomendada por Rocca Stockler

21.10.05

Coffee - Parte 1 - Separação e Mistura com Coração


Essa é nossa última xícara de café juntos.
Sim.
Nossa última conversa também.
Não estou te trocando, estou priorizando certezas da minha vida.
Queria que todos nós fossemos amigos, esse é meu sonho. Eu você e ela em...
Nada disso! Nunca imaginei isso. Por que usaria você assim? Você, ela e eu em um café em um lugar lindo e perfeito, num amanhecer, num entardecer. Por que vocês não se dão bem, afinal? Seria tão mais fácil. Você precisa acreditar que não posso escolher, não dessa vez.
Talvez no futuro, talvez se você ou ela mudarem. Você está sendo muito egoísta, acha que é uma escolha fácil? Pois tente outra vez! Preferia estar nesses lugares onde não se tem opção, é o que tem, é o que há, é o que é. Nada muda.
É possível ser feliz assim, tem de ser. O único pedaço de coração que me restava misturei nessa xícara e vou dando golinhos para ele não acabar, para celebrar essa nossa última noite juntos.

MR Anderson!?!?!??!


Não. Não sou eu. Deve tá me confundindo com alguém.

19.10.05

Milagre


Lembra aquela vez que a nossa senhora apareceu no vidro sujo daquela janela, daquela velha? foi um milagre. Uma vez um cachorro meu pegou uma sarna braba e no lugar da ferida apareceu jesus, eu pensei: meu deus! como somos abençoados nesses momentos de vacas magras, meu cãozinho, coitado, morto de fome, eu, pensando em fazer um ensopado do meu cãozinho e agora jesus aparece para mim, isso é uma benção! o Gugu não quis mostrar no programa dele, ele achou meu cachorro asqueroso demais para a televisão e resolveu mostrar a janela suja da velha. Claro que vender cachorro quente para os fiéis iria me tirar do prejuízo... Mas não se pode colocar preço na fé. Depois disso, tive que mandar matar meu cachorro, pena que não tinha dinheiro para a injeção do veterinário. Tive que mandar um bêbado fazer o serviço porque eu amava demais o bicho e ele tinha uma marca abençoada, vai saber se isso não é pecado? Acontece que paguei cinco reais para o bêbado e ele gastou tudo em cachaça antes mesmo de fazer o serviço e o bêbado por sua vez, pagou um real aos moleques da rua que resolveram matar o cãozinho à pedradas. No fim tive que resgatar o bicho daqueles selvagens, sabe. No meio da história, uma das pedradas arrancou a pele que parecia jesus, não senti mais remorso e dei cabo dele. Pobre alma.

Ele disse que nunca tinha ouvido falar em Sir Duke?


E o pior: inventou uma história que ele era inglês.

18.10.05

WhataFuckisThat?????


http://psychodrone.com/screwthesecomics/VFBLOSC.txt

17.10.05

10.10.05

-(Programa Flood Tudo 1.2)-

Maior polêmica entre orkut freaks... -(Programa Flood Tudo 1.2)- qual é o problema, afinal? quem não recebe spam por e-mail? eu devo ter uns 250 no gmail, tudo separadinho na pasta deles e maisn uns 150 no inbox, mas eu nem tô, eu sei os e-mails que devo ler, o problema vai ver está na contagem de scraps dos orkut freaks, não vamos macular a sagrada coleção de scraps da mariazinha, ela vai surtar.

28.9.05

Não quero mais querer
e nem desejar e nem querer
não quero nada
Nem sentir falta de nada
de ninguém
de nada
Não quero dias de sol
Não quero friozinho, para não quere vinho
para não querer você e nem ninguém
Me ligue e não vou querer atender
Pense em mim e não vou querer pensar em você
Se pensar, foi sem querer
Não desejo nada
Nem o mal
Nem o Bem
de ninguém, até o fim
e no fim não vou querer ninguém lá
Nem para estender a mão
Nem para chorar
Nem para se aliviar
Nada
Ninguém
Nem açucar, nem escrever, deus me livre escrever
Ou sonhar, o querer sobrenatural, subconsciente
Pílula anti-sonhos
Acordados e dormidos
Nenhum desejo me assombrará
Posso ter medo
Posso sentir frio
Posso engordar, adoecer
Mas não amar, porque amar é querer
E eu não quero, nunca, ninguém
Só eu, aqui, não me importa amanhã
Não me importa depois
Não quero saber
Podia nascer de novo e não saber de nada
Mas não posso querer
Querer corrompe
Destrói e come vivo
Como quem quer comer
Ou não quer comer
Acabou meu querer.

Answering Machine


-Cara... Você nem acredita no que aconteceu quarta-feira...
-Humor me.
-Achei Get Behind Me Satan do White Stripes!
-O quê? Não é possível!! Onde você achou isso?
-Comprei uma rua no Ebay, né?
-Ok...
-Tinha uma loja abandonada cheia dessas tralhas: videophone, pen drive e coisas afins.

-Certo, mas e aí?
-Acontece que no pendrive tinha essas pastas com mp3, aí conectei no meu relógio e voilá!
-Demais, cara! E como você vai ouvir essa raridade? Cara, mp3 do White Stripes... Há quanto tempo não ouço falar nisso...
-Pois é, meu avô tem uma coleção de mp3 dessa diva dos anos 00, uma tal de VV, nunca ouvi falar, coisa de velho mesmo, de qualquer forma, ele tem um Ipod, já ouviu falar?

-hahahahahaha, cara, meu pai é antropologista e me mostrou uns hologramas de coisas que os pais deles usavam nos 00's, e tinha esse Ipod, o troço era muito gigante!!! Você nem imagina. Quero ver você aguentar o peso daquilo, vai ser muito engraçado!
-Ah, tudo bem, é algo que devo fazer, ouvir rock and roll de verdade, não isso que os andróides fazem, eles não tem alma, como podem saber de música e sentimentos?

-Lá vamos nós de novo...

-Tudo bem, deixa pra lá. Se você quiser ouvir música de verdade, criada por seres humanos, entra no servidor de Saturno no terceiro ciclo, vou fazer um playlist lá!
-Ah é, esqueci que você faz esses bicos de P.J....
-Já pedi pra não me chamar disso, sou um músico, um organizador musical se você preferir, não me compare com essa corja maldita.
-Ok, acalme-se, só estava brincando. Vou indo, então. Tenho um encontro com uma lunática.
-Louca? Ou da Lua de Angelina Jolie?
-Da Lua de Almodovár.
-Ah.
Ei, é sério que Microsoft se chamava Brasil nos anos 00?
-Acho que é lenda, vai saber. É que nem essa história de que os Estados Unidos e a Russia eram as maiores potências... Por favor, história mais manipulada impossível, isso é por que Microsoft tem como fundador um americano.
-Vou lá então, cara. Até outra hora!

-Até.
Fim da Mensagem...
Bliiiiiiiiiip.

25.9.05

13.9.05

« Les nourritures terrestre » André Gide (traduçào)


Excertos de "Os Frutos da Terra", André Gide



"Nathanaël, eu te ensinarei o furor !!!"

"Tu não me dominarás, tristeza! Ouço um canto suave através das lamentações, dos soluços. Um canto cujas palavras invento a meu talante. Um canto que me fortalece o coração quando o sinto prestes a ceder. Um canto que encho com teu nome, Nathanaël, e com um apelo aos que com ânimo responderão:
Erguei-vos frontes inclinadas! Olhares voltados para os túmulos, erguei-vos.

Não para o céu vazio, mas para o horizonte da terra. Para onde te conduzirão teus passos, Nathanaël, regenerado, valente, disposto a sair desses lugares empestados pelos mortos; deixa tua Esperança transportar-te para a frente. Não permitas que nenhum amor ao passado te retenha... Lança-te para o Futuro! A poesia, cessa de transferí-la para o sonho; saibas vê-la na realidade. E se não estiver nela ainda, coloca-a lá!

As sedes não estancadas, os apetites insatisfeitos, os frêmitos, as esperas vãs, as fatigas, as insônias... que tudo te seja poupado, ah, como o desejaria, Nathanaël! Inclinar para tuas mãos, teus lábios, os galhos de todas as árvores frutíferas.

Fazer ruírem os muros, abaterem-se diante de ti as barreiras sobre as quais o açambarcamento ciumento acaba de escrever: "Entrada proibida. Propriedade particular". Obter enfim que te caiba a recompensa integral de teu trabalho.

Erguer tua fronte e permitir enfim que teu coração se encha não mais de ódio e inveja, mas sim de Amor! Sim, permitir enfim que todas as carícias do ar, os raios do Sol e todos os convites à felicidade te atinjam.
Ó tu para quem escrevo – a quem chamava outrora por um nome que hoje se me afigura demasiado dorido, a quem eu agora chamo Nathanaël – não admitas mais nada de dorido no teu coração.
Saibas obter de ti o que torne a queixa inútil. Não implores mais de ourem o que podes obter.

Toma minha alegria. Faze tua felicidade do aumento da de todos. Trabalha e luta e nenhum mal aceites que possas mudar. Cumpre que saibas repetir sem cessar: depende de mim! Ninguém se conforma sem covardia com todo o mal que depende dos homens. Deixa de acreditar, se jamais o acreditaste, que a sabedoria está na resignação; ou deixa de pretender à sabedoria.

Nathanaël, não aceites a vida tal qual a propõem os homens.
Não cesses de te persuadir que ela poderia ser mais bela, a vida; a tua e a dos outros homens; não uma outra, futura, que nos consolasse desta e nos ajudasse a aceitar a miséria. Não aceites!

29.8.05

16.8.05

Toca Gary Jules muito alto e no fundo ouve-se sussurros em francês, algum filme em preto e branco, algum filme de Jeanne Morreau.

5.8.05

2.8.05


Jamie Foxx, Jamie Foxx... Tsc, tsc, tsc. Nem vou começar por ele, devo começar por Rob Cohen. Não posso nem pensar em méritos desse "diretor", até por que ainda não desentalou que ele foi o responsável pela abominação Vin Diesel ficar notória. Hmmm, abominação... Rob Cohen não tem vitórias em seu cartel, alguns filmes medianos e só, seu grande blockbuster, Triplo X, estourou a banca, tornando, mais uma vez, a abominação notória. De qualquer forma ele não tem envolvimento nesse filme novo de que chama-se Stealth(Istélf, para esclarescer). Bem poderia, daí essa resenha ia ser muito mais fácil do que já está. Nesse, três pilotos são usados como cobaias para novo experimento militar, onde um avião com inteligência artificial é testado em combate real. Os três pilotos são: Josh Lucas(Hulk), Jessica Biel(Blade Trinity) e Jamie Foxx(Oscar(R) melhor ator por Ray). O filme mistura elementos de Top Gun, com aqueles conflitos morais de máquina substituindo o homem, com novela mexicana, com comercial de barbeador. Previno-os, o filme é um trash tech, com aviões futurísticos, inimigos terroristas e todos os clichês de filmes do tipo, até o superior corrupto manipulado por políticos foi emulado, não faltaram nem os russos, coitados, mais um pouco o Rambo aparecia no filme, visto que, cenas em particular foram retiradas cirurgicamente. De qualquer forma, você pegou a idéia. O estranho disso tudo é o Jamie Foxx. Sério, por que alguém que chega no patamar que ele chegou se enfia em uma barca furada como esta? Será que ele já está enfrentando a maldição da estatueta?? Incrível como Rob Cohen consegue piorar um conceito que naturalmente já é idiota, disperdisar um Jamie Foxx e deixar todo o cast de coadjuvante do maior MP3 player da história.

28.7.05

Ads from Hell


NEW YORK of the DEAD
Yes. They are comming for your brain. And you will like it.


27.7.05



WHICH MEGAMAN ARE YOU?


...E aí ela descobriu Billy Corgan, quero dizer, descobriu Smashing Pumpkins quando a abóbora já estava podre... Agora ela ama Corgan, quer lamber sua calvície, dormir em seu colo, sentir seus dedos e sua voz em suas entranhas. Eu tento me desligar. Pedi sushi e muito wasabi, quero derreter minha raiva, afogar as mágoas é coisa de loser. Me afogo com estilo. Morro se a vida me matar. Na estrada da vida tem motoristas e passageiros e eu sei quem sou. Beba coca-cola.
Continuei arrumando meus cds, colocando nome nos pobres que nem certidão de nascimento tem, pilhados de algum navio da internet. Que dó. Procuro uma música que não sei se já foi composta, jogo o disco do No Doubt no lixo. Presente de ex. Ex-presente de uma ex-banda. Algumas pessoas nos deixam gatilhos. Sempre que vou escrever lembro de minha avó. Sempre que machuco meu pé lembro do prego que quase atravessou meu pé quando tinha cinco anos e brincava de Homem de Aço com uma toalha azul calcinha amarrada no pescoço pronto para o meu super voô. Sempre que ouço Take Five(Dave Brubeck) lembro das noite de jogatina, cigarros, licores e planos de dominação global. A praia à noite me lembra do meu irmão mais velho. O cheiro do croissant fresquinho me lembra das piadas de prostitutas contadas pelo Tom quando voltávamos a pé atravessando downtown depois de uma noite de trabalho.
Algumas pessoas são esquecidas.
Algumas talvez nem existiram.
Algumas você tropeça na rua, mas não são elas, são só memórias, fantasmagóricas de pessoas que você ama ou odeia.
Não lembro de quando eu nasci. Não lembro de quanto dormi. Não lembro do nome de todos os cães que já tive. Ou das pessoas que já bebi. Ou das esquinas que deveria ter virado. Ou das saudades que já bateram.
Ainda não lembrei da música, nem quem compôs, nem se ela existe. Ela continua lá. Ipod na mão, cabelos soltos pelo ar, como um comercial de shampoo, esvoaçante, plástico. Plástico. Tudo no mundo tem sua versão plástica. Pessoas, seios, cabelos, corações. No K-mart vendem dates. Um para cada dia da semana. Se você pagar mais caro pode levar a menina de plástico Bi. Dizem que lá pelas tantas sua amiga hipster bate à sua porta perguntando se você QUER SE divertir.
He drinks a whisky drink
He drinks a vodka drink
He drinks a lager drink
He drinks a cider drink
He sings the songs that
Remind him
Of the good times
He sings the songs that
Remind him
Of the better times:

Oh danny boy
Danny boy
Danny boy...

I get knocked down
But I get up again
You’re never going to
Keep me down

Porra!! Não é essa música. Agora esse maldito refrão não me sai da cabeça:
I get knocked down
But I get up again
You’re never going to
Keep me down

I get knocked down
But I get up again
You’re never going to
Keep me down

I get knocked down
But I get up again
You’re never going to
Keep me down

I get knocked down
But I get up again
You’re never going to
Keep me down

I get knocked down
But I get up again
You’re never going to
Keep me down

AAAAAARRRRRRRRGH!!!!!!!!!!!!
Vou pedir o Billy Corgan emprestado.

22.7.05

Personal-Jeezus.com



Milagres por e-mail.

21.7.05

...


Isso pode ser caso de internação.

Paciência é uma virtude




Meu, como dizem os portugueses: Vá po caralho!!!! Não sei colocar em uma outra forma mais resumida. Ando com o saco tão cheio de gente estúpida que se acha super fly. Arrgh!! E o pior de tudo comecei a perder minha tolerância com os jagunços que só ouvem merda e se acham tudo de hype. É muito foda. Como diz minha avó, meu ouvido não é pinico!!, vão se catar. Ouçam seus lixos lá do outro lado do East River. Tudo é tão meaningful, tão colorido. Credo! Qual é o problema? Falando nisso. Ouça The Weather Report para exorcizar. Aqui pra vcs PopWhores!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

19.7.05

14.7.05

Tag London in South Park


Pretty cool city, you know.

9.7.05

Me+Me

NUMBER OF...
1: piercings? 0
2: tattoos? 0
3: height? 5 feet 8 inches
4: shoe size? 8.5/9.0
5: hair color? black
6: siblings? 1

FAVORITE...
1: food? lobster
2: thing to do? people watch
3: thing to talk about? women
4: sports? walking mostly
5: drinks? miller, yeah!
6: clothes? tees and jeans
7: holiday? 4th of july was pretty good

HAVE YOU...
1: ever cried over a girl? uh-huh
2: ever cried over a boy? nope
3: ever lied to someone? oh yeah
4: ever been in a fist fight? i did
5: ever been arrested? nobody can catch me

NUMBER...
1: of times I have been in love? ummm... i have to say 2, cuz the other times i was just being stupid.
2: of times I have had my heart broken? two.
3: of hearts I have broken? not that much.
4: of girls I have kissed? i cant remember.
5: of boys I have kissed? none
6: of girls I've slept with? im sleepless.
7: of boys I've slept with? 0
8: of drugs taken illegally? oh now you are just asking too much, a few ;)
9: of friends I would classify as true, could trust with my life with type friend? 1
10: of people I consider my enemies? that's a long list.
11: of times my name has appeared in the newspaper? 2 newspaper, 2 tv, be famous rocks!
12: of scars on my body? a bunch of 'em, im a war veteran you know.
13: of things in my past that I regret? i don't do regrets.

DO YOU THINK YOU ARE...
1: pretty? ya!
2: funny? ya!
3: hot? frakin'hot
4: friendly? no, never. youll need a password for that.
5: amusing? uh-huh
6: ugly? if i were, i cant remember.
7: caring? i am.
8: sweet? you may need to pay for that. haha.
9: dorky? King of Dorkaaaays!

6.7.05

No fim

Por que no fim sempre pensamos no ínicio? Será que é para aliviar a dor do fim ou o fim é o alívio por si só? O ínicio nem sempre é mais fácil que o fim. Prestidigitadores são solteiros convictos, só eles sabem como será o final de seus relacionamentos na primeira xícara de café.